O caboquim cordô
cêdo, ispriguíçô,
lavô as mão na gamela,
limpô uzói, sinxugô,
tomô café,
pegô a inxada,
sivirô pra muié I falô:
- Muiééé,
tô inoprotrabaio.
Quano q'êle saiu da casa,
ao invêiz dií prá roça,
ele subiu num pé di manga
I ficô iscundidim.
De repente pareceu um negão,
e foi inté upé di manga
I nem si percebeu
q'o caboquim tava lá inrriba.
Pegô u'a manga...
chupô,
pegoôta,
I mais ôta...,
I a muié du caboquim chegô
na janela e gritô:
- Póvim, ele já foi!
I o negão largô as manga
I sinfurnô dendacasa du caboquim.
O caboquim,
danado de ráiva,
desceu da árvre,
pegô um facão
e intrô na casa.
Quandele abriu a porta
ele viu o negão chupano
as teta da muié,
intonsi levantô u facão e falô:
- Vai morrêêêêê negão!!!
E num é cunegão
puxô um 38 da cintura,
I pontô pro caboquim falano:
- Pruquê qui eu vômorrê?
E o cabuquim:
- Uai cê chupô trêis manga
e agora tá mamando leite.
Assim vai morrê,
pruquê manga cum leite faiz mar, uai!?!?!
Ce nun sabia??
sexta-feira, 18 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
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